Wabi-sabi () representa uma abrangente visão de mundo à japonesa, uma abordagem estética centrada na aceitação da transitoriedade e imperfeição. Esta concepção estética é muitas vezes descrita como a do belo que é “imperfeito, impermanente e incompleto”. Uma idealização artística desenvolvida por volta do século XV no Japão, durante o período Muromachi, com bases nos ideais do zen budismo. É um conceito derivado dos ensinamentos budistas das três marcas da existência (三法印 sanbōin), nomeadamente anicca (impermanência), as outras duas sendo dukkha (sofrimento) e anatta (não-eu).

As características estéticas do wabi-sabi incluem assimetria, aspereza (rugosidade ou irregularidade), a simplicidade, a economia, a austeridade, a modéstia, a intimidade e a valorização da integridade ingênua de objetos e processos naturais.

wabi-sabi é a apreciação estética do despojamento, utilizada por Sen no Rikyu na cerimónia do chá. Refere-se ao viver uma vida comum com o despojamento, com a insuficiência ou com a imperfeição, e está relacionado às doutrinas de desapego do Zen budismo. Estes conceitos estão representados na produção artística através do rústico, do imperfeito, do monocromático e do aspecto natural. Através do wabi e sabi, é possível o alcance do vazio da mente que traz tranquilidade. wabi significa “quietude” e sabi “simplicidade” e expressam-se através da querença que os japoneses possuem por simplicidade e subtileza.

Texto retirado de:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wabi-sabi#cite_note-4

Este texto é dedicado à turma do 10º C do Colégio de Lamas. Podem pesquisar a técnica de Kintsugi. Quando te sentires em pedaços existem técnicas de reconstrução que te tornam mais forte e inegavelmente mais belo (fica a dica)!!! Grato pela oportunidade de podermos trocar algumas impressões durante esta manhã! A todos vós o meu eterno abraço