Algo que se passou esta última semana…
Entrei eu num restaurante que por acaso não foi em Portugal, mas também pouca importância faz, e após uma boa recepção sentei-me confortavelmente enquanto aguardava o cardápio.
Depois de entregue, fiz uma análise das possíveis escolhas, acabando por escolher uma pizza.
Aguardei com normalidade e fui trocando algumas palavras com quem me acompanhava.
Chegada a pizza estranhamente ela não vinha cortada em fatias, como habitualmente acontece. Meti mãos à obra. Agarrei nos talheres e comecei a desenvencilhar.
Uma das pessoas que me acompanhava perguntou se eu necessitava de ajuda. Eu agradeci a amabilidade e respondi que não. Estava a ser capaz, apesar de mostrar uma pequena dificuldade.
E não é nas dificuldades que crescemos?!
Bem o que é certo é que quem servia às mesas reparou e prontamente veio pedir desculpa. Apesar de não falarmos a mesma língua respondi que não havia nenhum problema, mas mesmo assim retirou rapidamente o prato da minha frente.
Percebo perfeitamente a sua posição. Quis ser agradável e prestável ao retirar o prato para o devolver com a pizza já fatiada.
Mas de uma ação amável passou, para mim, a ser um momento confrangedor.
Nestas situações é bom ouvir “a nossa” parte, é que nem sempre a nossa dificuldade pede uma “mãozinha”.
Há momentos que a minha dificuldade é tal que eu próprio peço ajuda.
Muitas vezes a dificuldade é o combustível para a superação.