A imagem…
Sim, foi um pouco complicado ver-me num corpo que não me pertencia (achava eu).
A primeira vez que me vi, foi através de um ecrã pequeno de uma máquina fotográfica. Não era muito perceptível, pois a foto tinha sido tirada um pouco distante, no entanto foi o suficiente para ficar pasmado com o que via ali.
Quando me falavam de como era o meu estado eram um pouco brandos, apesar de eu sentir que era pior do que me transmitiam, mas, nunca consegui imaginar que um acidente com queimaduras me pudesse retirar todos os traços da minha imagem.
Quando tive maior oportunidade para me ver com mais tempo, mais calma, e mais próximo, os olhos era a única parte que eu conseguia identificar como sendo meus.